10ª MARATONA DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

A COMPETIÇÃO
A competição entre estudantes de Engenharia que constroem veículos para a Eficiência Energética, chamados Supermileage (designação da nomenclatura SAE), teve sua primeira edição no ano de 1983 nos Estados Unidos, e a partir de 2004 a maratona passou a ser realizada no Brasil.
O objetivo principal do projeto de Eficiência Energética é de propor ideias inovadoras a partir da utilização de materiais naturais, reutilizáveis e sustentáveis, bem como permitir a troca de experiências com outras instituições de ensino, o trabalho em equipe e a preparação dos acadêmicos para o mercado de trabalho. A competição conta com três categorias, gasolina, etanol e elétrico.
A Universidade do Vale do Itajaí desenvolveu no período entre 2012 e 2013 um protótipo de veículo elétrico com o objetivo de participar de 10ª Etapa da Maratona de Eficiência Energética que ocorreu em agosto de 2013. A equipe formada pelos professores Heinz Gunther Schaaf e Rafael de Santiago, e pelos acadÊmicos, Guilherme Estevo de Souza, Henrique Madeira Alves, Paulo Henrique de Souza, Raphael da Silva e Valdeci Ricardo Sartori Júnior, obteve um ótimo resultado, se classificando como a 4ª melhor equipe a nível nacional e a melhor equipe da região Sul do país.
O PROJETO
A começar pelo sistema de direção, no qual foram empregados rolamentos de cerâmica, que devido ao baixo coeficiente de atrito, não necessitam de lubrificação e possibilitam uma rotação prolongada, além disso o sistema de direção é composto de forma modular, possibilitando o intercâmbio das partes e facilitando a manutenção.
A fim de promover uma máxima redução no peso no veículo, o alumínio estava presente em quase sua totalidade, e ainda sem comprometer a segurança do condutor, optou-se pelo uso de perfis tubulares com seções transversais distintas, selecionadas de acordo com as solicitações de carga. Já a carenagem fora confeccionada em fibra de vidro e de forma artesanal. Por se tratar de um compósito, este material permitiu que alcançássemos uma boa relação entre peso e rigidez.
Com relação a eletrônica embarcada, o uso de um microcontrolador no carro elétrico, possibilitou a otimização de desempenho. Por meio de sensores ligados ao microcontrolador, que por sua vez enviava dados a uma tela LCD localizada no volante, desta forma o piloto tinha acesso a informações como: velocidade; RPM do motor; distância percorrida; potência e corrente elétrica consumidas. Além disso, outro propósito do microcontrolador era o de tornar o uso da bateria mais inteligente, permitindo a programação de rampas de aceleração e set-point de velocidade, reduzindo assim, o consumo de energia durante o percurso.
![]() Desenho 3D do Chassi | ![]() Desenho 3D do Sistema de Direção | ![]() Vista Explodida do Sistema de Direção |
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![]() Soldagem do Chassi | ![]() Chassi Soldado | ![]() Corte do Bloco de PU para Confecção do Molde |
![]() Pré-forma do Molde | ![]() Preparação do Molde | ![]() Molde Confeccionado |
![]() Carenagem Laminada em Fibra de Vidro | ![]() Pintura da Carenagem | ![]() Pintura do Chanssi |
![]() Montagem do Veículo | ![]() Teste de Acionamento do Motor | ![]() Instalação do Computador de Bordo |
![]() Instalação do Computador de Bordo no Volante | ![]() Teste de Direção | ![]() Teste de Consumo |
![]() Treino no Autódromo de Interlagos | ![]() Foto da Equipe | ![]() Credencial |
![]() Resultado - 4ª Colocação no Ranking Nacional |